segunda-feira, 13 de outubro de 2008

INTEGRANDO AS GERAÇÕES NA FAMÍLIA

Por: Gilson Bifano

Integrar as várias gerações na família é um desafio. Além de ser uma atitude saudável, possibilitará o fortalecimento da família.
Abaixo alistamos algumas sugestões para integrar as gerações em sua família.
Valorize, em família, as pessoas de todas as idadesNão sou desse tempo, mas já ouvi falar que antigamente as crianças eram tão desvalorizadas que numa refeição à mesa, se o prato principal era frango, a parte que lhes cabia eram os pés. Hoje me parece que é o idoso que está sendo desvalorizado. Numa família, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos têm a mesma importância. Os jovens têm a força, o ideal, os sonhos; os idosos possuem a experiência de vida, a sabedoria. Unindo a força com a experiência teremos grandes vitórias.
Crie elos com as gerações passadasUma boa maneira de aplicar essa idéia é colocar num lugar bem visível fotografias de pessoas da família de todas as gerações, mesmo daquelas que já morreram. Sabe aquelas fotos da família que ainda estão naqueles antigos binóculos? Se você, leitor, tem mais de 45 anos sabe de que estou falando. Essas fotos podem ser impressas em papel de fotografia e ganhar um porta retrato. É só ir numa loja especializada em fotografia e pedir para fazer a transferência. Por que isso é importante? Passa para os mais jovens que eles estão aqui hoje graças aos seus antepassados.Uma outra boa maneira é fazer a árvore genealógica da família. Pesquise na internet, procure saber das histórias da família junto aos parentes mais idosos. Um bom site que pode lhe ajudar nesse sentido é www.genopro.com.Também é valido passar para gerações futuras um objeto ou dois que foram usados pelos antepassados da família. Assista o filme “ressurreição” e veja como um castiçal foi importante para unir várias gerações de uma mesma família.
Procure entender e entrar no mundo um do outroTente entender e procure apreciar os gostos, por exemplo, do gênero musical das várias gerações presentes na mesma família. Se você já tem mais de 50 anos, tente entender e apreciar a beleza musical, por exemplo, das músicas que seus filhos gostam. Peça eles para tocarem no seu MP3, para você ouvir, uma música do Ministério Hillsong United. Se você é jovem e seus pais têm mais de 50 anos, ouçam juntos um hino cantado pelo Pr. Feliciano Amaral.Em relação à linguagem procure falar a mesma língua. Um dia desse participando de uma assembléia convencional ouvi um pastor já idoso falar a palavra “debalde”. Como integrar às gerações mais jovens se os adultos ainda insistem falar uma palavra que caiu no desuso? O mesmo se dá em família. Não se trata de falar as mesmas gírias dos filhos, mas falar um idioma que todos compreendam.
Acima de tudo, integre as gerações em família passando o legado da féO exemplo clássico dessa idéia está em 2 Timóteo 1.5, onde Paulo fala sobre como Lóide soube passar para Eunice e esta para Timóteo o legado da fé cristã. Uma perfeita integração de gerações no que tange à transmissão da fé. Essa é grande responsabilidade das famílias hoje. Não deixar que fé estacione numa geração, como ocorreu, por exemplo, na Holanda e em outros países europeus.Essas mulheres praticaram o que está escrito no Salmo 78.4-6. Temos estado atento à esta recomendação da Palavra de Deus em nossas famílias hoje?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

OCAMINHO MAIS RÁPIDO PARA O PERDÃO



Por: Gary D. Chapman


Eles estavam em meu gabinete quando a esposa falou:'Eu o perdoaria, bastaria que ele pedisse perdão'.Ele respondeu: 'Eu pedi'.'Não pediu'.'Falei para você que sentia muito', disse ele.'Isso não é pedir perdão', argumentou ela.Seus pedidos de desculpas têm caído no vazio? Os pedidos de perdão de seu cônjuge chegam ao seu coração e o motivam a perdoar? Ou você está casado com alguém que raramente pede perdão?Ainda na infância aprendemos o que significa pedir perdão. Joãozinho empurra Maria na escada e a mãe dele ensina: 'Peça desculpas'. Ele, então, fala: 'Desculpa', mesmo sem achar que precisava ser desculpado. Já adulto, o conceito dele sobre perdão será, provavelmente, dizer: 'desculpa'. No entanto, Julie, esposa dele, aprendeu a dizer: 'Eu estava errada. Você pode me perdoar?'. Para ela, é isso que significa pedir perdão. Assim, quando o marido fala o que está acostumado a dizer, ela não entende como um pedido de perdão. Talvez ele tenha sido sincero, mas a sinceridade dele não a atingiu. Depois de dois anos de pesquisa, eu e a Dra. Jennifer Thomas descobrimos que as pessoas têm linguagens diferentes para pedir perdão. Alguém pode ser sincero no pedido e, mesmo assim, não ser entendido como sincero, porque usou a linguagem errada. Descobrimos cinco linguagens diferentes para pedir perdão.• Expressando arrependimento: 'Sinto muito'. 'Sinto-me péssimo porque o que fiz lhe magoou tanto'. Essa linguagem se identifica com as emoções da parte ofendida.• Aceitando a responsabilidade: 'Eu estava errado. Identifique seu erro e reconheça sua culpa. Eu não devia ter feito isso. Não há desculpa. O que fiz foi muito errado'.• Fazendo a restituição: 'O que posso fazer para compensar meu erro? Como posso recompensá-lo? O que preciso fazer para você voltar a confiar em mim?'• Arrependimento genuíno: 'Vou tentar não fazer isso de novo'. O arrependimento não inclui promessas radicais como: 'Prometo que, se você me perdoar, nunca mais vou fazer isso'. Entretanto, o arrependimento expressa o desejo de mudar o comportamento. 'Não quero que isso continue acontecendo. Ajude-me a pensar em formas de mudar meu modo de agir'.• Pedindo perdão: 'Você pode, por favor, me perdoar?' Esta linguagem expressa humildade. 'Sei que não consigo restaurar sozinho nosso relacionamento. Vamos precisar que você seja misericordioso, mas meu desejo sincero é que você me perdoe e que nós possamos prosseguir com nosso relacionamento'.Analisando a maioria dos pedidos de perdão, percebe-se que quem fala usa apenas uma ou duas das linguagens do perdão. Caso não forem as mesmas usadas pela pessoa ofendida, o pedido soará vazio. Ela pode decidir perdoar, mas continuará com dúvidas quanto à sua sinceridade. Ser sincero não é suficiente. Para descobrir a linguagem que seu cônjuge mais usa, pergunte: 'Quando você pede a alguém, o que costuma dizer ou fazer? E quando alguém pede perdão a você, o que você gosta que a pessoa diga ou faça?'. As respostas a essas duas perguntas provavelmente revelarão a linguagem que ele costuma usar.Um marido contou: 'Eu e minha esposa usamos linguagens diferentes. Eu expresso arrependimento. E basta que ela diga que está arrependida e que se sente mal por ter me magoado. Só preciso ouvir isso para ficar pronto para perdoar. Mas não é isso que minha esposa deseja ouvir em um pedido de perdão. Ela quer que eu me mostre disposto a fazer a restituição. Para ela, quando digo: 'Como posso lhe compensar pelo que fiz?' é que realmente pedi perdão. Dizer 'sinto muito' não é suficiente para ela. Aprender a falar a linguagem do perdão que ela utiliza fez com que o nosso relacionamento melhorasse muito'.
Algumas advertênciasAdvertência: Você pode ter dificuldade para falar a linguagem do perdão de seu cônjuge. Pode ser que você não a tenha aprendido na infância. A notícia boa é que é possível aprender depois de adulto! Aprender a falar a linguagem do perdão que seu cônjuge utiliza é um tempo bem investido. As barreiras emocionais serão removidas com mais rapidez e de forma mais profunda.Advertência: Remova, dos pedidos de perdão, a palavra 'mas'. Dizer 'Sinto muito, mas se você não tivesse... eu não teria...' é negar o pedido de perdão. Você acaba jogando sobre o outro a culpa pelo seu comportamento errado. Agora, precisa pedir perdão de novo.Uma senhora me perguntou: 'Faz 42 anos que peço perdão a meu marido com a linguagem errada. Você acha que devo mudar agora?'.'Nunca é tarde demais para fazer o que é certo', sugeri.Um mês depois ela me contou: 'Comecei a pedir perdão na linguagem que ele utiliza e posso dizer que faz diferença mesmo. Ele tem sorrido mais, e sinto-me mais próxima dele'.'Valeu a pena se esforçar para aprender a falar uma nova linguagem do perdão?', perguntei.'Com certeza', disse ela. Nunca é tarde demais para aprender.Eu gostaria que todos os casais tivessem essa mesma atitude.