sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FILHOS DO DIVÓCIO



 
FORTALECENDO A FAMÍLIA

Pr. SERGIO e MAGALI LEOTO            www.sergioemagalileoto.com.br”.


 

CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM OS FILHOS NO MOMENTO DA SEPARAÇÃO

Artigo feito a pedido da revista “Casal Feliz”, pelos autores

Pr. Sergio e Psi. Magali Leoto

 
Dificilmente encontraremos um casal que se une, nutrindo o pensamento de se divorciar. Especialmente quando são pessoas verdadeiramente comprometidas com o Senhor Jesus. Mas o tempo passa, problemas surgem, erros são cometidos, o pecado e a intolerância prevalecem e os divórcios têm acontecido, com frequência cada vez maior. Se o divórcio fosse bom, não seria tão detestado pelo Criador: “Deus odeia o divórcio” (Ml 2:16).


Muitas destas separações, descritas pelos conjuges como “inevitáveis”, na verdade poderiam ser evitadas. Motivos “frágeis” e egoístas, aparecem com frequência cada vez maior, como justificativa de um rompimento. Homem e mulher estão tão feridos pelos desentendimentos, estresse e mágoas por ataques pessoais, que quase não pensam no efeito desastroso que o fim de um casamento pode gerar em seus filhos.

As implicações e consequências de um rompimento conjugal são numerosas. Além do desgaste físico e emocional vivido pelos próprios conjuges, são afetados também os que lhes são mais próximos, como: familiares, amigos, igreja, etc. Poucos sofrem tanto com a separação, como sofrem os filhos - especialmente quando são pequenos.

A literatura especializada na área de Psicologia, aponta que é grande a possibilidade de sintomas negativos em filhos de pais que se separam, como: melancolia, depressão, baixo índice de aprendizado, dificuldades de confiar ou em se relacionar com pesssoas, distúrbios de fala, hiperatividade, violência, baixa autoestima, entre outros.

Estes efeitos, podem e devem ser minimizados pelos pais, pois a forma como as crianças são afetadas nas separações, está intimamente relacionada à forma de como se dá o rompimento. Quanto mais “equilibrado” for o processo de separação, menores serão os efeitos negativos sobre os filhos. Menores, mas nunca “inexistentes”.

O professor Dave Riley, da Universidade de Madison, EUA, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais ''estáveis''. Os do segundo grupo tinham mais problemas, mas em proporção semelhante à dos filhos de pais casados que viviam brigando. Segundo ele, são cinco os fatores que podem prejudicar as crianças do divórcio:


- Se o pai ou a mãe ''desaparece'' após a separação.

- Se as crianças passam por dificuldades econômicas.

- Se o número de irmãos é muito grande (fica mais difícil cuidar de todos).

- Se o adulto que tem a guarda ou algum dos filhos sofre de depressão prolongada.

- Se o divórcio faz a criança se afastar de sua rede de amigos e parentes - por exemplo, mudando de cidade (fonte: Revista Época no. 349, “Filhos do Divórcio”).

A terapeuta Maria Teresa Maldonado, diz que hoje o estudo de família não trata mais os filhos de pais separados como problemáticos em potencial. ''Qualquer organização familiar, de casal casado ou separado, pode ser harmônica ou desarmônica. O que determina isso é o nível de conflito'', afirma. Claro, não é sempre que tudo vai às mil maravilhas. Muitos pais e mães separados costumam verbalizar sua raiva do ex-cônjuge na frente da criança e às vezes tentam destruir a imagem do outro para o filho. ''Nesses casos, a criança vive o chamado trauma da deslealdade, em que se sente obrigada a tomar partido de um dos pais. Isso, sim, afeta sua autoestima e segurança'', diz. (Época, idem).

Algumas formas e orientações que podem ajudar a lidar com os filhos no divórcio e separação, são citadas por vários psicólogos e incluem:

• Mesmo que os filhos tenham assistido a brigas dos pais, na hora de comunicar a separação deve-se manter a calma. Os dois juntos, devem se reunir com os filhos para informá-los da decisão. 

• Faça as crianças compreenderem que não foram elas que provocaram a separação.
• Explicar às crianças as razões para a separação, usando o bom senso como guia.


• Deixar claro que continuarão a ser pai e mãe, apesar de não mais estarem casados. Mostrem sempre respeito um pelo outro.

• Deixe a criança expressar os seus sentimentos sobre a separação. Filhos que agem muito tranqüilamente à decisão muitas vezes escondem seus verdadeiros sentimentos, o que pode ser prejudicial num futuro próximo.

• Fazer com que avós, tios ou outros adultos de confiança também conversem com as crianças sobre a separação pode ajudar.
• Não minta ou retenha informações da criança, pois compreender os fatos irá ajudá-la na elaboração e na adaptação que se fará necessária.
• Seja sensível às reações da criança e transmita segurança. Demonstre amor e compromisso para com elas. Perceba o comportamento da criança e considere que este comportamento deve estar adequado à sua fase de desenvolvimento.


• A escola e outros lugares onde as crianças exercem atividades devem ser informados da separação, para que observem possíveis mudanças de comportamento.
• Permita o tempo necessário para que a criança se adapte à nova situação da separação.
• Ajude a manter as crianças nas rotinas habituais.
• Determine a guarda baseada em uma decisão racional que atenda as necessidades e os melhores interesses das crianças.


• Não é bom discutir questões como dinheiro ou regras de visitação diante das crianças, especialmente se houver algum tipo de discordância sobre o assunto. É recomendável debater essas questões em outro momento.
• Mantenha contatos regulares entre os pais e os filhos ausentes.
• Não espere que um filho vá preencher o lugar do pai ou da mãe ausente.
• Não altere o amor dos filhos ou de lealdade para com o outro progenitor.
• Não peça a criança para tomar partido contra o outro progenitor.
• Não digam coisas más sobre o outro progenitor.
• Não tente comprar o afeto da criança com brinquedos ou passeios.
• Não utilize as crianças como mensageiros ou questionando-as sobre o outro progenitor.
• Dedique um tempo sozinho com cada criança para que ela se sinta como um indivíduo especial.


Ao leitor que está divorciado, estes conselhos são “cuidados obrigatórios”, pelo amor que se tem aos filhos. Mas aos leitores que ainda não se divorciaram, servirão de “alerta”. Casais em dificuldades, podem e devem buscar ajuda.

Já existem conselheiros matrimoniais, pastores e psicólogos cristãos especializados neste tipo de aconselhamento. Aquilo que parece “muito difícil”, torna-se mais tranquilo quando uma pessoa experiente (que já ajudou vários casais com o mesmo tipo de problema), ouve a vocês e os ajuda.

Pensem em vocês, mas pensem muito mais naqueles que são fruto do amor que tiveram, quando tudo estava bem - seus filhos! Cedam um pouco mais, tentem um pouco mais, busquem ajuda um pouco mais - a saúde física, psicológica e espiritual de seus filhos está em jogo! Vocês verão que vai valer a pena!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

20 ANOS CEGO

Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinha filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinha uma vida muito tranquila, alegre, e ambos se amavam muito.
Eram felizes. Até que um dia...
 Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa
quando começa a pegar fogo na cozinha
e as chamas atingem todo o seu corpo.

O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua

procura, quando a vê coberta pelas chamas e

imediatamente tenta ajudá-la.

O fogo também atinge seus braços e,
mesmo em chamas,
consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros
já não havia muito da casa,
apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo,
onde foram internados em estado grave.
Após algum tempo
aquele senhor menos atingido pelo fogo
saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.

Ainda em seu leito a senhora toda queimada,
pensava em não viver mais
, pois estava toda deformada,
queimara todo o seu rosto.

Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:

-Tudo bem com você meu amor?

-Sim, respondeu ele,
pena que o fogo atingiu os meus olhos
e não posso mais enxergar,
mas fique tranquila, amor,
que sua beleza está  gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:

"Como Deus é bom,
vendo tudo o que aconteceu a meu marido,
tirou-lhe a  visão para que não presencie esta deformação em mim.
As chamas queimaram todo o meu rosto
e estou parecendo um monstro.
E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim,
como um monstro Obrigado Senhor!"
Passado algum tempo e recuperados milagrosamente,
voltaram para uma nova casa,
onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo,
e o esposo agradecido por tanto amor,
afeto e carinho, todos os dias dizia-lhe:
-COMO EU TE AMO.
Você é linda demais.
Saiba que você é e será sempre, a mulher da minha vida!
E assim viveram mais  20 anos até que a senhora veio a falecer.
 No dia de seu enterro,
quando todos se despediam da bondosa senhora,
veio aquele marido com os olhos em lágrimas,
sem seus óculos escuros
e com sua bengala nas mãos.

Chegou perto do caixão,
beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:

-"Como você é linda, meu amor, eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena,
um amigo que está ao seu lado,
perguntou se o que tinha acontecido era milagre.
 Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.
O velhinho olhando nos olhos do amigo,
 apenas falou com as lágrimas rolando quentes em sua face:
-Nunca estive cego,
apenas fingia,
pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada,
sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.
Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!
Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos os que ali estavam presentes
.
  
CONCLUSÃO  Na vida temos de provar que amamos! Muitas vezes de uma forma difícil ...  E, para sermos felizes,
temos de fechar os olhos para muitas coisas
, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!